(ENEM PPL - 2013) O termo injusto se aplica tanto s pessoas que infringem a lei quanto s pessoas ambiciosas (no sentido de quererem mais do que aquilo a que tm direito) e inquas, de tal forma que as cumpridoras da lei e as pessoas corretas sero justas. O justo, ento, aquilo conforme lei e o injusto o ilegal e inquo. ARISTTELES. tica Nicmaco. So Paulo: Nova Cultural: 1996 (adaptado). Segundo Aristteles, pode-se reconhecer uma ao justa quando ela observa o
(ENEM PPL - 2012) Quanto deliberao, deliberam as pessoas sobre tudo? So todas as coisas objetos de possveis deliberaes? Ou ser a deliberao impossvel no que tange a algumas coisas? Ningum delibera sobre coisas eternas e imutveis, tais como a ordem do universo; tampouco sobre coisas mutveis, como os fenmenos dos solstcios e o nascer do sol, pois nenhuma delas pode ser produzida por nossa ao. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Edipro, 2007. (adaptado). O conceito de deliberao tratado por Aristteles importante para entender a dimenso da responsabilidade humana. A partir do texto, considera-se que possvel ao homem deliberar sobre
(Enem PPL 2012) No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre cidadãos, definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço público, a ágora, confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de instituições públicas. MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de compromisso dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010. No texto, está relatado um exemplo de exercício da cidadania associado ao seguinte modelo de prática democrática:
(ENEMPPL - 2012) Pode-se viver sem cincia, pode-se adotar crenas sem querer justific-las racionalmente, pode-se desprezar as evidncias empricas. No entanto, depois de Plato e Aristteles, nenhum homem honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenas com base em razes e evidncias e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido ltimo. ZINGANO, M. Plato e Aristteles: o fascnio da filosofia. So Paulo: Odysseus, 2002. Plato e Aristteles marcaram profundamente a formao do pensamento Ocidental. No texto, ressaltado importante aspecto filosfico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se
De acordo com algumas teorias polticas, a formao do Estado explicada pela renncia que os indivduos fazem de sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais, transferem a um terceiro o monoplio do exerccio da fora. O conjunto dessas teorias denominado de
(ENEM PPL - 2012) O homem natural tudo para si mesmo; a unidade numrica, o inteiro absoluto, que s se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil apenas uma unidade fracionria que se liga ao denominador, e cujo valor est em sua relao com o todo, que o corpo social. As boas instituies sociais so as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existncia absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular no se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e s seja percebido no todo. ROUSSEAU, J. J. Emlio ou da Educao. So Paulo: Martins Fontes, 1999. A viso de Rousseau em relao natureza humana, conforme expressa o texto, diz que
(ENEMPPL - 2012) Um Estado uma multido de seres humanos submetida a leis de direito. Todo Estado encerra trs poderes dentro de si, isto , a vontade unida em geral consiste de trs pessoas: o poder soberano (soberania) na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa do governante (em consonncia com a lei) e o poder judicirio (para outorgar a cada um o que seu de acordo com a lei) na pessoa do juiz. KANT, I. A metafsica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003. De acordo com o texto, em um Estado de direito
(ENEM/2011) Subjaz na propaganda tanto política quanto comercial a ideia de que as massas podem ser conquistadas, dominadas e conduzidas, e, por isso, toda e qualquer propaganda tem um traço de coerção. Nesse sentido, a filósofa Hanna Arendt diz que não apenas a propaganda política, mas toda a moderna publicidade de massa contém um elemento de coerção. AGUIAR, O. A. Veracidade e propaganda em Hannah Arendt. In:Cadernos de Ética e Filosofia Política 10. São Paulo: EdUSP, 2007 (adaptado). À luz do texto, qual a implicação da publicidade de massa para a democracia contemporânea?
(ENEM 20102 aplicao) Quando dipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a me. Para evit-la, ordenaram a um criado que matasse o menino. Porm, penalizado com a sorte de dipo, ele o entregou a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. dipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu ento da casa de seus pais para evitar a tragdia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grcia, encontrou-se com Laio e seu squito, que,insolentemente, ordenou que sasse da estrada. dipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem at chegar em Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a me que desconhecia. Disponvel em:http://www.culturabrasil.org. Acesso em: 28/08/2010 (adaptado). No mitodipo Rei, so dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos so caractersticas do mito grego e abordam a relao entre liberdade humana e providncia divina. A expresso filosfica que toma como pressuposta a tese do determinismo :